Quando começa o ano letivo? Não é uma pergunta tão difícil de responder; basta uma consulta rápida no calendário ou no cronograma da escola.
E para o marketing escolar, quando esse ano começa? Também não parece difícil encontrar essa resposta: quando chega a temporada de matrículas. De fato, esse é um momento muito importante de fidelização e captação de alunos. É preciso que o marketing reflita o espírito da escola, sua forma de ser, levando ao público o que ela oferece de melhor e de mais importante para a formação dos estudantes. Mas, nesse caso, a resposta é insuficiente. Vamos tentar entender a razão disso e encontrar uma resposta para a pergunta feita.
O marketing de uma escola é acionado, sobretudo, em eventos festivos e datas pré-estabelecidas no calendário escolar: Dia das Mães, dos Pais, dos Professores; Festas Juninas, Feiras de Ciências etc. Realmente, são eventos marcantes. Sempre que a escola abre suas portas para receber o público, deve haver muita atenção para aquilo que ela quer que seja visto assim que as pessoas chegam. Além disso, celebrar datas que são importantes para as famílias ajuda a consolidar os laços entre família e escola. Mas o ano do marketing escolar não se resume a essas datas, a esses momentos, por mais significativos que sejam.
Calma! Não se exige um novo cartaz de boas-vindas aos alunos a cada manhã, a cada turno. O marketing escolar também se realiza nos pequenos gestos dos colaboradores. O sorriso da pessoa que varre o corredor e que limpa as mesas faz parte do marketing. A atenção com que a secretária atende às solicitações de alunos e familiares faz parte do marketing. O acolhimento que o aluno recebe por todos que estão naquele ambiente também faz parte. A aula que o professor dá, todos os dias, é marketing escolar em funcionamento pleno.
Primeiro: coordenar tudo isso, mantendo a coesão dos colaboradores e conscientizando com insistência sobre a importância de cada gesto individual para o sucesso do projeto coletivo. Segundo: levar isso para fora da escola, para o conhecimento do público por intermédio das redes sociais, que devem ser acionadas com eficiência, consistência e, sobretudo, frequência. A regra básica deve ser: o que acontece na escola não pode ficar restrito à escola. Até mesmo discussões a respeito de problemas locais ou nacionais podem, eventualmente, ser registradas pelas redes sociais para evidenciar o caráter crítico e reflexivo que a formação educacional tem naquela escola.
A pergunta contém uma armadilha: na verdade, esse ano não começa em um momento específico, simplesmente porque ele não termina. O ano do marketing escolar não tem sequer férias, porque, mesmo durante elas, é preciso lembrar às famílias que a escola está lá, à espera, pronta para recomeçar. Para o marketing, esse recomeço é permanente.